RSS

Arquivo da categoria: Blábláblá

PS

Eu ia escrever no outro post, mas achei melhor fazer um especial.

Uma das graças que dou todos os dias é o de ter o mínimo de formação gastronômica. Assim, mesmo nos momentos de desespero, ainda consigo comer coisas decentes, até um miojo rola se tirar o temperinho e colocar legumes, bacon, ovo, etc…

Mas vi hoje um tumblr horrível, onde postam fotos das gororobas desesperadas que comem por aí… eu tava vendo, ficando razoavelmente enjoada simplesmente com a cara dos pratos, muitos parecendo comida já mastigada, até chegar num macarrão integral, com arroz integral, pão integral e patê de atum com molho picante.  Tipo assim “tô de dieta e o médio falou para eu comer só coisa integral e peixes com baste ômega 3”. Acertou certinho hein? Valeria até criar um meme pra soltar no FB… caraca, coragem pra comer isso aí!!

 
Deixe um comentário

Publicado por em 29/01/2012 em Blábláblá

 

As pessoas não gostam de comer

Ai que saudade daqui… Depois da qualificação em outubro sinto que toda minha energia criativa foi direcionada para finalizar o mestrado… e cá estou eu, a dois dias da entrega, com uma vontade enorme de dividir algo que me inquietou estes últimos dias…

Na terça feira estava indo fazer uma entrevista de metrô e reparei uma moça sentada no vagão, comendo tranquilamente um pote de Cup Noodles. Não tô aqui pra falar que achei nojento ou algo do tipo, ou que cup noodles e miojos são horríveis. Mas achei curioso a pessoa estar lá, por volta do meio dia, batendo aquele copo…

Aí me lembrei de um trecho do livro do Santi Santamaria (Cozinha a Nu), onde ele diz que hoje (no caso 2009), as pessoas não gostam de comer. Há aqueles que comem apenas para saciar a fome (provavelmente o caso da moça, que no meio da correira, só teve tempo e dinheiro daquele macarrão), outros tantos apenas para obter os nutrientes e energia necessário (pro povo todo viciado em contar calorias e malhar por horas) e aqueles que só querem mesmo é consumir o significado daquela comida que escolheram (que é onde está a maior crítica do Santi).

Como assim? Oras, como diria meu marido, sabe aquele comedor de salsicha e ovo? Ou seja, qualquer pessoa normal que curte sim suas gororobas, seja porque tá com pressa, morrendo de fome, porque é só o que sobrou na geladeira, ou porque gosta mesmo, e, no dia a dia come salsicha, ovo, miojo, mas que, quando vai ao restaurante, quando resolve escrever sobre comida, falar sobre gastronomia, de repente vira o maior expert sobre o assunto.

Não querido. Você, que come chuchu e arrota peru, não entende nada. Pra falar bem a verdade, nem de comida você gosta. Você gosta de aparecer, falar sobre o que está na moda, ir aos lugares da moda, criticar o que é criticado, procurar defeito onde não tem… e por aí vai.

E pra você, colega, que tá aí inventado um super cardápio pro eventinho que vai fazer pros seus amigos gourmets, planejando como vai fazer aquela super espuma de cupuaçu que você vai servir com seu lindo robalo de Paraty ou o raio que o parta, só te digo uma coisa. Vai se informar. Vai estudar.

Assim como qualquer outra área, gastronomia também é conhecimento. Reproduzir receita qualquer Palmirinha sabe. “Inventar” copiando técnicas e combinações que você viu no blog ou no livro ilustrado de chefinho famosinho idem. Agora ser autêntico de verdade, usando os ingredientes banais, pra isso, precisa saber muito. Não sou entusiasta do cara, mas só pra ilustrar, antes do sucesso da cozinha tecno-emocional, Adriá foi um puta chef clássico, estudou e trabalhou por muitos anos a técnica e os ingredientes clássicos.

Então, todo esse povo que largou o trabalho do escritório, fez um curso de 300 horas, comprou meia dúzia de livros e se intitula chef auto didata, só te digo uma coisa. Que dó.

Eu não tenho pretensão nenhuma em ser chef, quando muito acho que cozinho alguma coisa bem, mas AMO a gastronomia e principalmente estudá-la. E se você algum dia, quiser tentar ser um cozinheiro um pouco melhor que o bando de medíocres auto-intitulados chefs, faça a sua parte. Estude e, o que é fundamental, contribua, dividindo seu conhecimento (mas sem ser chato, com aquele monte de monólogo sobre a tipicidade da castanha de caju do boteco, porque desse tipo de gente, o mundo já tá saturado, ok?)

 
Deixe um comentário

Publicado por em 29/01/2012 em Blábláblá

 

Pausa para falar dos outros

Nas últimas semanas vi alguns comentários no facebook de pessoas extremamente surpresas que alguns órgãos públicos funcionam (como o Poupatempo). Vi também outros se lamentando por ter que usar transporte público ou porque tiveram que se render ao Bilhete Único – tudo isso como se fossem coisas ruins ou visões com desdém de que o público pode ser bom.

De verdade? Numa época em que a cidade de S.Paulo está entrando em colapso, poder usar um bom transporte público é luxo. Eu sei que é lotado e tal, mas em vários horários está tranquilo, é limpo, é bem cuidado e leva a gente para onde precisamos. Melhor que ficar preso no trânsito. Além de diminuir poluição.

E poxa vida, que bom que temos coisas públicas que funcionam. Afinal, pagamos impostos, elegemos políticos exatamente para que isso dê certo. Na verdade seria bom ver aqui as pessoas reclamando sobre quanto gastam com saúde particular, escola particular, transporte particular, segurança particular, exigindo que o público fosse melhor para todos – de quem tem e quem não tem dinheiro. O público não é pra gente pobre – como pensam tantos bem nascidos – o público, como conceito, é de todos, sem exceção.

E você, cuida do que é público? Exige qualidade? É seu por direito, sendo assim também é sua responsabilidade…

 
1 comentário

Publicado por em 21/07/2011 em Blábláblá

 

Orgânicos, saudável, baboseiras e o que faz a diferença

Hoje li esse tweet: Orgânico é sempre bom?

Me inspirei nas leituras que tenho feito pra dissertação e já imaginei que seria direcionada para um texto onde seria discutido como o orgânico está se tornando um objeto de consumo, uma estratégia de marketing das agroindústrias para vender mais no mundo todo, de como é possível pegar uma ideia boa, que é produzir sem agrotóxicos e aditivos químicos e inserir isso na mecânica ruim implantada pelo sistema atual de exploração da terra e não fazer quase diferença nenhuma…

Afinal (tirando os benefícios de não usar mais agrotóxicos etc.) não adianta nada ser orgânico se continuar plantando monoculturas extensivas, continuar desrespeitando o pequeno produtor e o conhecimento do homem do campo, pagando baixos salários e roubando seu patrimônio, transportando esses ingredientes por quilômetros e quilômetros gastando rios de combustíveis fósseis, poluindo até não poder mais….

Discussões super férteis que levam sempre ao questionamento sobre como, cada vez mais, as pessoas não tem a mínima ideia de onde vem a comida que consomem diariamente… Ontem no mercado realizei a tarefa: olhei todos os rótulos e não levei nada para casa que não fosse produzido no meu estado ou pelo menos aqui pertinho (Sul de Minhas e norte do Paraná). Vou te contar que foi difícil!!

Mas voltando ao tweet e pra minha surpresa – de nada disso tratava o post – era apenas se a comida orgânica era ou não a mais saudável de ser comida! Aaaaaaaaaa genteeeeee! Não aguento mais essa mania de se preocupar com o que é ou não saudável. Nutrição é assim: precisamos de carboidratos para energia, proteína para construção, gordura (tem as boas e as ruins, então não vou ficar aqui explicando, mas a gente precisa sim de gordura), vitaminas, minerais e fibras para regular e fazer tudo funcionar. Aí vem esse monte de gente vestida de branco falando que ovo faz mal. Ninguém come mais ovo. Depois vem outros dizendo que faz bem, aí o povo se entope de novo. Não são as coisas naturais que fazem mal pra gente. É o excesso! E as coisas inventadas, inseridas, modificadas… Tem um monte de química aí, inclusive vendida sob o rótulo de “aromas naturais” ou “compostos naturais” que fazem muito mais mal que coisas realmente naturais, gente!

A verdade é bem essa: para ser natural, o ingrediente precisa ser realmente próximo da natureza e menos mal vai fazer. Então não adianta ter soja geneticamente modificada, aroma idêntico ao natural de banana, ser acrescido de ferro, cálcio e fósforo e vir em embalagem Tetra Pak, meu filho! Vai lá beber leite direto da teta da vaca que, desde que você não seja intolerante à lactose, no máximo vai te dar uma dor de barriga, porque afinal, depois de lavar tanto a mão com Protex e afins, já perdemos até a resistência a uma série de microrganismos que normalmente não fariam nada para a gente (mas essa também é outra discussão).

Agora desabafos à parte, faça o teste você também. Leia os rótulos. Veja os ingredientes das coisas que você compra. Veja de onde aquele produto veio. Tome consciência do impacto que você causa simplesmente por colocar essas coisas no seu carrinho. Não é só reciclando e economizando água que a gente pode fazer a diferença!

 
2 Comentários

Publicado por em 09/07/2011 em Blábláblá, Sustentabilidade

 

UFA!

Pois é gente, às vezes vejo um pessoal que tá o tempo todo ligado no twitter, facebook, blog e me pergunto – essa gente trabalha MESMO??

Meu trabalho hoje é pesquisar. Junto aí meu estágio docência e todo apoio que dou à orientadora e alguns “porforas” que pego de vez em quando e o que dá? Fico 20 dias sem escrever algo legal para colocar aqui.

E não é por falta de vontade… Simplesmente não dá tempo! E parar pra escrever besteira, nem rola!

Então peço paciência aos meus leitores e principalmente a mim mesma – eu me cobro pra caramba pra fazer algo bem feito… Sempre que possível vou criar textos bons e colocar aqui, ok?

 
Deixe um comentário

Publicado por em 27/05/2011 em Blábláblá

 

Curioso…

Gentem, sabe que me surpreendo que dia sim, dia não, alguém visita o meu site porque digitou em algum site de buscas o termo PEPINO COZIDO?? E eu que achava que tava abafando postando uma receita dessas, pelo jeito muita gente tem interesse no assunto… weird

 
Deixe um comentário

Publicado por em 06/05/2011 em Blábláblá, Links

 

Planos para a Páscoa

Compartilho o tédio de Carlos Alberto Dória que escreveu nesta semana sobre como a mídia gastrônomica é chata nesta época fazendo e refazendo as mesmas reportagens bobas sobre ovos de páscoa e bacalhau: degustação de ovos, como diferenciar os tipos de bacalhau, chef fulando ensina a fazer ovo de páscoa/bacalhau. Um porre…

Até porque, assim como tantos outros feriados, isso só serve pra deixar esses ingredientes caríssimos e não ajuda em nada a lembrar os porquês de comemorarmos o tal dia santo… E antes que alguém me diga qualquer coisa, eu sei sim o significado da páscoa. Na minha época de criança pentelha fui em muita escola dominical, cansei de fazer eventinhos de páscoa: peça, musical, leitura, desenhos, exposição (pois é, já fiz até maquete!), feirinha, vix. E toda vez a gente fazia questão de lembrar e relembrar os famosos porquês. Tudo nos conformes.

Mas o que eu mais gostava mesmo na páscoa era da tradição da nossa família. Pra quem não sabe, o pai da minha mãe nasceu na Estônia, um país muito pequenininho que já foi da Rússia e fica na região do Mar Báltico, lá no meio entre a Europa ocidental e a oriental. Pois bem, quando ele nasceu, a Estônia era, tipo assim, uma região onde muitos alemães levavam suas famílias para passar as férias de verão – por isso ele nasceu lá. Mas na guerra, foi mais seguro a família voltar para a Alemanha, por isso que minha família é alemã, mas tem tanta influência dessa região. E o mais legal. Quem cozinhava nos grandes eventos lá em casa não era a vovó como em tantas famílias. Era sempre ele.

Para quem entende de comida, um exemplo clássico era o Sauerkraut (chucrute) que meu vô fazia e que eu faço até hoje. Diferente daquele chucrute azedo, mas salgado que é fácil de encontrar por aí em qualquer restaurante dito alemão, o dele fica dourado, cor de caramelo escuro e tem um sabor final untuoso e agridoce. Uma delícia!

E na páscoa não podia ser diferente. Os preparativos começavam alguns dias antes quando meu vô ia buscar cascas de cebola para fazer os ovos. Uma coisa simples, mais antiga impossível. Junte um tanto de cascas de maneira bagunçada em volta de um ovinho cru. Amarre num paninho de algodão novinho. Junte tudo num panelão, cubra com água e deixe cozinhar. Quando desamarra, fica a coisa mais linda do mundo. Esses ovinhos eram então “encerados” com um pouco de banha para ficarem bem brilhantes e bonitos e arrumados numa cesta que enfeitava a mesa. No final do almoço eram eles que garantiam a diversão. Fazíamos uma competição de quebra de ovos. Cada um à mesa escolhia um e usava a pontinha para dar uma batidinha no do outro. Ganhava aquele que sobrevivia até o final. E depois todos comiam seus ovinhos.

Outra estrela comum nesses almoços também poderia ser o Falscher Hase (tradução literal das palavras: Coelho Falso). Nada mais é do que um bolo de carne bem delícia, assado à perfeição no formato que ficaria um coelho se fosse assado. Achei o máximo quando nesta semana, passeando pela net encontrei num dos blogs que leio a receita de família da dona do mesmo, muito, mas muito parecida com a que meu avô fazia. Quem quiser ver, vale a pena:

http://mixirica.uol.com.br/blog/755-Coelho_falso_-_Falsais_Zatz

Para acabar, era um dos pratos que meu avô mais se orgulhava em fazer. A passah. Agora, depois de adulta andei dando umas pesquisadas e descobri que o doce na verdade é de origem russa, onde é chamado de pashka. É feito com queijo fresco azedinho, amêndoas, baunilha e frutas secas. Mas o legal dele é o trabalho de dar forma ao doce. Meu avô tinha uma forma especial, feita por ele, com entalhes na madeira, a coisa mais linda em forma de pirâmide. A massa de queijo era colocada ali para pingar por um ou dois dias até secar e ficar firme no formato. O sabor é diferente de tudo que conheço por aí. Pra quem ficou curioso, alguns sites em inglês que falam da tal receita e sua origem:

Bom, depois de muito blablabla, fica aqui minha sugestão a vocês: procurem a tradição da sua família, estejam com ela, façam o que gostem. Não precisa ter bacalhau e ovo de chocolate só porque dizem assim. Não valorize tanto o prato em si, valorize todo o carinho, toda a história e a união que pode existir ao redor de uma mesa quando aquilo que é preparado tem realmente significado.

Boa semana de pré-preparo para a Páscoa a todos e na outra semana posto umas fotos de como ficaram meus pratos que farei com minha mãe no feriado.

 
 

Envelhecer

Minha mãe me conta que minha avó sempre dizia que gostaria de envelhecer sem precisar depender de nenhum filho, sendo independente e ativa. Não sei se foi uma daquelas sacanagens do destino, aos 63 anos ela sofreu um acidente de carro muito besta, mas que a deixou com séria sequelas. Resultado? Ficou nove anos presa numa cama, sem se comunicar, precisando de 24 horas de enfermeiras. Muito triste para quem convivia com ela e sabia da força, inteligência e independência dessa grande mulher.

Quando minha mãe pensa na velhice dela, vejo que ela faz tudo o que pode para não dar trabalho, mas ela evita a qualquer preço afirmar categoricamente o que ela quer ou não. Outro dia meu marido afirmou com todas as letras que faremos de tudo para ter um quartinho para ela na nossa casa. Ela ficou surpresa. Acho que ela planeja tanto a vida dela para garantir o próprio futuro que nem imaginava que a gente gostaria de voluntariamente cuidar dela em retribuição a tudo o que ela fez.

Eu ainda não penso muito sobre minha velhice. Acabei de casar e ainda nem tenho certeza quando poderei ter meu primeiro filho. Mas sempre penso no tipo de velhinho que eu não quero ser. Aliás, se eu pudesse sugerir qualquer coisa a alguém hoje é cuidar de si mesmo não para ser mais saudável ou ser cheio da grana para ter uma velhice mais tranquila (apesar dessas coisas serem MUITO importante). Eu sugiro cuidar da cabeça. Vai pro divã, resolve seus problemas, procure entender os porquês das suas esquisitices e tente ser uma pessoa mais agradável.

Fazendo o curso de hospitalidade muitas vezes surge a questão de como é difícil lidar com as pessoas, agir com o outro REALMENTE como gostaríamos que agissem conosco. Como é mais fácil ser egoísta, preconceituoso, preguiçoso e não procurar entender o outro, estender uma mão e fazer algo que nos aproximem de alguma maneira.

Eu não escrevo isso porque acho que sou perfeita, muito pelo contrário. Acho que a arte de fazer amigos, conquistar e influenciar pessoas ainda é uma incógnita para mim. Me abrir para as pessoas é difícil. Mas eu estou tentando melhorar.

Por que? Oras, porque quero ser uma velhinha alegre, sorridente, com amigas velhinhas divertidas, com netos fofos que gostam até de levar os amigos deles em casa, com filhos que querem vir almoçar na minha casa e querem me receber na casa deles. Quero ser uma velhinha de bem com a vida, que não sente que está perdendo tempo, mas que cada dia aprende a curtir mais seu tempo. Quero cuidar do jardim, dos bichos, dos netos e dos outros. Quero ler muito, fazer sudoku, desenhar e cozinhar. Cozinhar sem dúvida.

E se você se pergunta o que deu em mim para escrever depois de tanto tempo e falar sobre esse tema, digo apenas isso: Hoje um velhinho muito inteligente, divertido e charmoso me deixou perplexa com uma demonstração de mal humor e falta de educação, além de um discurso machista e preconceituoso. Tudo de uma vez só. Se ele ficasse nos primeiros adjetivos, é o tipo de velhinho que qualquer um quer por perto. Depois num ataque de mal humor ou ovo-virado mesmo, mostrou todo o lado negro… Aí eu fiquei encucada com isso: como a gente mesmo pode puxar o nosso próprio tapete nesse mundo que depende totalmente das relações.

É isso aí, voltei. Vamos ver quanto tempo fico inspirada.

 
1 comentário

Publicado por em 14/04/2011 em Blábláblá

 

Muitas idéias, apenas um começo

Quando a gente começa uma empreitada nova sempre temos idéias demais e parece que o tempo e o lugar onde aplicá-las que é o de menos. Mundo de Truman: curiosamente, ontem um amigo twittou exatamente o que sinto agora

@danilolima Pense nisso: Quando a emocao tem um peso maior na decisao, ela promove uma boa largada, mas peca no meio.

Verdade, eu aqui planejando como quero que seja meu blog, visitando blogs, portais, sites e tantos outros links maravilhosos do mundo gastronômico na WEB e só via as idéias se multiplicarem exponencialmente… Medo. Tanta coisa que parece que não vai dar pra escrever aqui.

Pensei: bom, quero fazer um blog que seja legal pra mim, mas que também seja interessante para os outros lerem. Tem que trazer informações, ser atual, divertido, fácil de ler… Comecei a anotar os sites mais bem feitos, identificar os pontos fortes (pois é, tô fazendo meu trabalho) e foi ai que me deu o click: já que estamos no começo, estou aqui construindo minha identidade, nada melhor que começar falando de todos esses sites, blogs e afins, ao mesmo tempo que conheço melhor o mundo virtual, vou criando minha lista de links favoritos e apresentando uma informação de qualidade para os primeiros aventureiros a visitarem meu blog. Maravilha!

Pois então está decidido e planejado (ganhei tempo, não): primeira empreitada do meu blog –> estudar e escrever sobre meus links favoritos.

Espero que gostem!

 
1 comentário

Publicado por em 04/09/2009 em Blábláblá

 

Escrevo porque como, como porque escrevo?!

Esse blog  nasceu como um caminho. Estabeleci meus planos e vou escrever até chegar lá.

Escreverei essencialmente sobre comidas e bebidas, mas também sobre tudo que gira em torno da mesa. As relações, os ingredientes, as histórias, as alegrias e também as tristezas. Vou contar da visita ao restaurante, da primeira vez que comi um prato, quanto custou um vinho, uma receita nova testada, o aroma incrível de um vinho, contar a origem de um prato, descrever uma viagem e contar sobre livros, filmes e outras artes tão únicas quanto as enogastronômicas.

Mas esse blog é sobretudo um relato dos pequenos aprendizados de cada dia, enquanto busco desvendar os mistérios  desse maravilhoso mundo dos comes e bebes. E comerei e beberei de tudo para sempre ter algo diferente para escrever aqui. Espero que gostem! Eu sem dúvida alguma irei!

 
Deixe um comentário

Publicado por em 03/09/2009 em Blábláblá