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Bolinhos de chucrute e linguiça

Sauerkraut. Sendo de família alemã – amo. Sendo assim, receitas contendo esse ingrediente sempre me chamam a atenção. Agora, juntando chucrute com linguiça e queijo + fritura, não dá pra ser mais feliz (e gorda, lógico).

Essa receita me deixou com água na boca: Sausage and Sauerkraut Fritter.

Então, como sempre tenho chucrute em casa, lá fui eu fazer. Mas confesso que fiz algumas adaptações. Vamos lá:

Na receita original, ele manda fritar a linguiça e o bacon. Eu não tinha bacon mais, então só usei linguiça (usei calabresa defumada comum). Além disso, na receita, pede-se apenas para escorrer o chucrute. Eu sempre lavo ele um pouco antes, pois acho que a acidez dele é muito pronunciada no vidro (só uso o da Hemmer). Bom, além disso, depois de lavar e escorrer, eu sempre gosto de fritar o chucrute também. Ajuda a dar uma adocicada. Sendo assim, fritei a linguiça, o chucrute, aí adicionei uma colher de sopa da geleia que eu tinha em casa (no caso, de laranja). Aprendi com meu avô a sempre colocar um pouco de doce no chucrute, acho que deixa bem diferente. Coloquei as duas colheres de mostarda apimentada (usei a Spicy Brown Mustard da Heinz mesmo) ainda na panela quente e deixei cozinhar um pouco para misturar bem. Junta então um monte de pimenta moída e checa o sal.

Ralei então o queijo gruyére, mas só misturei à massa depois de esfriar um pouco. Na receita eles pedem 6 ovos na massa e uma xícara de farinha de rosca. Como eu bati pão amanhecido no liquidificador para obter uma farinha mais flocada (tipo panko), tive que colocar um pouco mais, quase 2 xícaras. Já os ovos, coloquei apenas a metade. A massa já tinha uma certa liga e estava bem úmida. Se eu colocasse mais ia precisar de mais pão e ela ia ficar pesada demais.

Aí é só empanar! Passa na farinha de trigo, acerta o formato de bolinha, passa no ovo e passa na farinha de rosca. Então frita devagar até ficar douradinho. Olha, vou dizer para vocês, um sucesso. Se você gosta pelo menos um pouquinho de chucrute, vai pirar. E sem dúvida a farinha de rosca feita com pão amanhecido batido no liquidificador para parecer panko dá toda a diferença, fica bem mais crocante!

Ah, a receita rende bem, fritamos 12 na hora e ainda deixamos prontos e congelados outros 24!!

 
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Publicado por em 10/03/2012 em Receitas

 

Lasanha ou canelone?

Achei essas duas receitas o máximo: Lasagna cups e Chicken & Cheese Lasagna Roll Ups. Mostrei para o marido, dizendo que eu queria fazer algo do tipo e ele: “mas isso é lasanha enrolada, então é canelone ou rondeli”!

Apesar de ter estudado gastronomia e saber que sim, canelone é uma placa de massa enrolada com recheio e se for cortado é rondeli, nunca tinha visto igual a esses dois das fotos. Então resolvi inventar um recheio com as coisas que encontrei na minha geladeira, cozinhei as massas de lasanha e com a mão fiz os rolinhos, colocando-os em pé lado a lado (porque não tenho uma assadeira de muffins como as da foto), colocando o recheio depois. Salpiquei então um parmesão raladinho na hora e forno! Preciso dizer que ficam muito lindinhos!

O recheio que inventei para meu marido carnívoro foi: linguiça toscana fresca (tira a carne de dentro da pele, quebra bem os pedacinhos e frita), cebola, pimentão, tomate fresco picado, pimenta calabresa, erva-doce, louro e sal. Vai fritando tudo a seu tempo, junta os tomates ao fim e deixa cozinhar até amolecer e secar um pouco da água que eles soltam. Tira do fogo, deixa esfriar um pouco e junta cubinhos de mussarela, mexendo bem. Aí é só rechear os “rolinhos” e ser feliz!

 
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Publicado por em 09/03/2012 em Receitas

 

Abobrinha!

A receita de hoje não é grande novidade… Rechear abobrinhas é coisa simples e comum. Me inspirei em fazer o prato principalmente porque o marido se empolgou quando viu a foto que “pinnei”.

Pra fazer é super simples, abre a abobrinha no meio, cavoca as sementinhas para fazer o barco, tempera com alho, sal, pimenta, ervinhas e azeite, coloca as metades de tomatinhos cereja, a farinha de rosca e leva ao forno por + ou – 30 minutos. Aí tira, coloca o queijo em cubinhos ou ralado e volta para gratinar. Não tem erro!

Algumas fotos do passo-a-passo para vocês:

 
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Publicado por em 08/03/2012 em Receitas

 

Mais aventuras: testando 2

Uma das receitas que encontrei no Pinterest que achei super interessante e estava doida para testar era essa aqui: Bowtie Pasta Crunchies. Ou seja, macarrão tipo “borboleta” ou “gravatinha” frito. Sim, frito.

Na receita a moça manda cozinhar como de costume e fritar aos poucos até dourar bem, regando imediatamente com suco de limão, sal, pimenta e parmesão. OK. Fácil.

Fui procurar macarrão para fazer… Só tinha espaguete, penne e orechietti. Entre os três, fiquei com o último.

Fui separar então o limão… Não tinha! Que beleza. Ainda bem que em casa sempre tem a misturinha mágica do Lemon Pepper (deveria ser feita de pimenta do reino e raspas de limão, mas a forma comercial normalmente é feita de sal, açúcar, cebola, alho, ácido cítrico, aroma de limão e outras coisas indefinidas). Apesar de não ser muito natural, adoramos. Dica: fica ótimo na pipoca!

Bom, depois de cozinhar, escorri, dei um choque térmico básico e tirei o máximo possível de água para não causar nenhum acidente na hora de jogar no óleo. Comecei a fritar então. Como tem bastante amido, a tendência natural é que grudem uns nos outros. Então, apesar da vontade, é preciso se controlar e ir fritando aos poucos, lembrando de sempre salpicar com sal e lemon pepper assim que uma porção é retirada do óleo.

E o resultado final, aprovado por todos, pode ser conferido abaixo. Pessoalmente, achei um barato. Apesar do formato lembrar muito aqueles malditos “candangos” (como diz o Thi), o sabor é neutro e fica por conta do que polvilhamos por cima. A crocância é o melhor, são bem firmes e fazem aquele “treco-treco” que a gente tanto adora. Taí uma receita que vou repetir!

 
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Publicado por em 07/03/2012 em Receitas

 

Começando os testes

O legal do Pinterest é que ele me fez voltar a ter vontade de testar receitas e coisas novas.

Como a despensa estava vazia, comecei por algo simples: batata+azeite+manteiga+alho+sal+pimenta do reino+forno

Inspirada por esse pin aqui, cheguei nesse primeiro resultado:

O que acham?

 
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Publicado por em 06/03/2012 em Pratos, Receitas

 

Comprando produtos de estação

Para qualquer um que cozinha é importantíssimo aprender a valorizar a qualidade completa de seu produto. Um dos quesitos relacionados a isso é sem dúvida a sazonalidade dos ingredientes. O que é da época é mais fresco, mais saboroso, mais barato e melhor para a natureza.

Este post traz dois links super importantes para nos manter informados. Um é o CEAGESP, que sempre tem uma tabela atualizada em seu site. A última que eu baixei pode ser encontrada neste link em arquivo PDF.

Outro link bem legal é o do IG Comida, que tem uma ferramenta de busca interativa para filtrar por alimento ou mês do ano.

Não deixe de pesquisar e dê sempre preferência aos produtos locais!

 
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Publicado por em 06/03/2012 em Compras, Ingredientes

 

Como cozinhar em tempos de mundialização

Pois é, há cerca de uma semana venho usando o Pinterest, que pode ser considerada uma rede social. Segundo o pessoal do Tech Tudo (entra no link que tem um tutorial) o site é como um quadro de cortiça onde você fixa as coisas que mais gosta. “É assim que o Pinterest funciona: você cria quadros “Boards” e fixa imagens com links “Pin” para compartilhar com seus seguidores todos os seus gostos. Da mesma forma, você pode seguir pessoas com interesses comuns aos seus e replicar em seu perfil”.

Mas não é segredo que seja em receitas encontradas na web, ou nos lindos livros de receita que comprei da Amazon, sempre tem aqueles ingredientes que não encontramos facilmente no Brasil.

Felizmente me deparei hoje com essa reportagem feita pela Folha, que é uma mão na roda… e anima a gente a continuar pesquisando internacionalmente, nem que seja para substituir!

Tomei a liberdade de reproduzir aqui as dicas, facilita muito a visualização:

Agora é começar a testar as lindas receitas que estou “pinnando” por aí!

 
 

PS

Eu ia escrever no outro post, mas achei melhor fazer um especial.

Uma das graças que dou todos os dias é o de ter o mínimo de formação gastronômica. Assim, mesmo nos momentos de desespero, ainda consigo comer coisas decentes, até um miojo rola se tirar o temperinho e colocar legumes, bacon, ovo, etc…

Mas vi hoje um tumblr horrível, onde postam fotos das gororobas desesperadas que comem por aí… eu tava vendo, ficando razoavelmente enjoada simplesmente com a cara dos pratos, muitos parecendo comida já mastigada, até chegar num macarrão integral, com arroz integral, pão integral e patê de atum com molho picante.  Tipo assim “tô de dieta e o médio falou para eu comer só coisa integral e peixes com baste ômega 3”. Acertou certinho hein? Valeria até criar um meme pra soltar no FB… caraca, coragem pra comer isso aí!!

 
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Publicado por em 29/01/2012 em Blábláblá

 

As pessoas não gostam de comer

Ai que saudade daqui… Depois da qualificação em outubro sinto que toda minha energia criativa foi direcionada para finalizar o mestrado… e cá estou eu, a dois dias da entrega, com uma vontade enorme de dividir algo que me inquietou estes últimos dias…

Na terça feira estava indo fazer uma entrevista de metrô e reparei uma moça sentada no vagão, comendo tranquilamente um pote de Cup Noodles. Não tô aqui pra falar que achei nojento ou algo do tipo, ou que cup noodles e miojos são horríveis. Mas achei curioso a pessoa estar lá, por volta do meio dia, batendo aquele copo…

Aí me lembrei de um trecho do livro do Santi Santamaria (Cozinha a Nu), onde ele diz que hoje (no caso 2009), as pessoas não gostam de comer. Há aqueles que comem apenas para saciar a fome (provavelmente o caso da moça, que no meio da correira, só teve tempo e dinheiro daquele macarrão), outros tantos apenas para obter os nutrientes e energia necessário (pro povo todo viciado em contar calorias e malhar por horas) e aqueles que só querem mesmo é consumir o significado daquela comida que escolheram (que é onde está a maior crítica do Santi).

Como assim? Oras, como diria meu marido, sabe aquele comedor de salsicha e ovo? Ou seja, qualquer pessoa normal que curte sim suas gororobas, seja porque tá com pressa, morrendo de fome, porque é só o que sobrou na geladeira, ou porque gosta mesmo, e, no dia a dia come salsicha, ovo, miojo, mas que, quando vai ao restaurante, quando resolve escrever sobre comida, falar sobre gastronomia, de repente vira o maior expert sobre o assunto.

Não querido. Você, que come chuchu e arrota peru, não entende nada. Pra falar bem a verdade, nem de comida você gosta. Você gosta de aparecer, falar sobre o que está na moda, ir aos lugares da moda, criticar o que é criticado, procurar defeito onde não tem… e por aí vai.

E pra você, colega, que tá aí inventado um super cardápio pro eventinho que vai fazer pros seus amigos gourmets, planejando como vai fazer aquela super espuma de cupuaçu que você vai servir com seu lindo robalo de Paraty ou o raio que o parta, só te digo uma coisa. Vai se informar. Vai estudar.

Assim como qualquer outra área, gastronomia também é conhecimento. Reproduzir receita qualquer Palmirinha sabe. “Inventar” copiando técnicas e combinações que você viu no blog ou no livro ilustrado de chefinho famosinho idem. Agora ser autêntico de verdade, usando os ingredientes banais, pra isso, precisa saber muito. Não sou entusiasta do cara, mas só pra ilustrar, antes do sucesso da cozinha tecno-emocional, Adriá foi um puta chef clássico, estudou e trabalhou por muitos anos a técnica e os ingredientes clássicos.

Então, todo esse povo que largou o trabalho do escritório, fez um curso de 300 horas, comprou meia dúzia de livros e se intitula chef auto didata, só te digo uma coisa. Que dó.

Eu não tenho pretensão nenhuma em ser chef, quando muito acho que cozinho alguma coisa bem, mas AMO a gastronomia e principalmente estudá-la. E se você algum dia, quiser tentar ser um cozinheiro um pouco melhor que o bando de medíocres auto-intitulados chefs, faça a sua parte. Estude e, o que é fundamental, contribua, dividindo seu conhecimento (mas sem ser chato, com aquele monte de monólogo sobre a tipicidade da castanha de caju do boteco, porque desse tipo de gente, o mundo já tá saturado, ok?)

 
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Publicado por em 29/01/2012 em Blábláblá

 

Adorei: “Greve dá fome”

Outro dia vi no twitter um link para este texto e me apaixonei.

Escrito por Sandro Marques, do blog Um Litro de Letras, vale a pena a leitura. Assim como tudo o que ele já publicou por lá!

Resolvi copiar e colar aqui para poder me lembrar sempre.

GREVE DÁ FOME

O pessoal do centro notou primeiro. Mas logo a notícia se espalhou pelas regiões da Paulista e da Berrini. À medida que avançava o horário do almoço, aumentava o número de pessoas na rua, em blocos, sem entender o que acontecia. Na rua Amauri, por volta das 13:00, a polícia interfere para desfazer a confusão: carros formam filas nervosas, bloqueiam a rua. Começa um buzinaço na Faria Lima. Executivos param SUVs nas calçadas, cobram informação dos valets, ligam imperiosos para as secretárias – “o restaurante está fechado, estou atrasado, faça alguma coisa!”. Nos Jardins, peruas insistem: “Nem uma saladinha?” Mas os valets também não tem informação, chegaram e foram surpreendidos pelas portas fechadas.

Na av. Santo Amaro, duas ou três dogueiros vendem todos os cachorros-quentes em quinze minutos. Quando não há mais pão nem salsicha, oferecem saquinhos de batata palha a preço extorsivo. Correm para o atacadista, mas outros dogueiros mais rápidos já desfalcaram as gôndolas. Os que perderam a disputa feroz pelos lanches voltam para a empresa e atacam as máquinas automáticas de venda, que pouco a pouco se esgotam — primeiros os sanduíches, depois os biscoitos, por fim as frutas desidratadas. Ninguém aparece à noite para reabastecê-las. Na Av. Paulista, a polícia faz vistas grossas para o chinês que prepara yakisoba. A fila é imensa, mesmo com as pessoas sabendo que não há para todos.

A prefeitura suspende o rodízio de carros, e algumas empresas liberam os funcionários (famintos) mais cedo. No metrô, nas ruas, nas rádios, todos comentam. Cozinheiros em greve. Sem aviso prévio, sem explicação, sem causa aparente, sem movimento organizado. O que se esperava, naturalmente, é que no dia seguinte tudo estivesse normalizado. Os executivos, por garantia, desmarcam os almoços. Alguns tentam contratar caterings, mas os telefones não atendem.

Quando amanhece, com os restaurantes ainda fechados, as empresas improvisam copas nas salas de reunião, com fornos de microonda e uma escala de uso por departamento pregada na porta. Os escritórios cheiram a lasanha quatro queijos, pizza de atum e hamburgueres semiprontos. O RH cria um comitê de contingência, e a primeira resolução é proibir pipoca — o som e o cheiro da pipoca, diz um especialista, atrapalha a produtividade. O sindicato rebate que a fome atrapalha muito mais.

Pouco a pouco, começam a desaparecer produtos congelados das prateleiras dos supermercados. A indústria não consegue repor com agilidade, e surge um mercado negro de escondidinhos congelados. As revistas e blogs especializados oferecem receitas práticas para serem feitas no trabalho: lasanha de cream cracker com requeijão, pudim de bolacha de maisena com leite condensado.

E sobre o grevistas, todo o tipo de boato. Uns falam em uma grande ação de marketing da indústria alimentícia. Ou que assinaram um manifesto secreto seguindo grandes chefs mundiais. Outros falam em vírus misterioso que se espalhou pelas cozinhas. Uma noite, surge um manifesto rabiscado nas portas de vidro de um restaurante. Sem assinatura, declara estar cansado da ditadura dos cardápios. Quer cozinhar o que bem entende. Se o cliente não quer comer rabada ou buchada ou língua bovina é seu problema. Que nunca mais vão servir bife bem passado. Que vão usar leite cru, tachos de cobre e colheres de madeira. Que quem quiser nutella que traga da sua casa. E claro, querem aumento de 30%, mais reposição da inflação e vale-refeição.

Aparentemente os cozinheiros se reúnem em festas noturnas, cozinham juntos pela madrugada e comem diretamente da panela, com muita pimenta do reino. Pela manhã, a polícia só encontra restos de panelas queimadas, fogueiras em brasas e um ou outro thermomix ainda em funcionamento.

As empresas fazem horários especiais para que todos possam preparar suas refeições em casa. No domingo as feiras-livres terminam mais cedo, com bancas vazias. Os feirantes explicam pacientemente: “Não há feijão pré-cozido. Tem que ficar de molho. Traga a panela de pressão que eu ensino a fechar.” “Não recomendo levar sardinha na marmita.” Crudivoristas aproveitam os espaços vazios das barracas de pastel para distribuir folhetos sobre os benefícios da sua dieta.

Pouco a pouco, um novo ritmo se instala na cidade grande. Pessoas redescobrem velhos livros de receita das avós. Depois redescobrem as avós. Pela manhã sente-se cheiro de pão assando nos apartamentos. A produtividade nos escritórios começa a voltar ao normal. Ninguém sente falta dos cozinheiros.

E novamente, o pessoal do centro é o primeiro a descobrir. “Os restaurantes estão abrindo!”. Passaram a noite fazendo faxina. Tudo limpo, mesas postas, até vasinho com flor em mesa de restaurante self service. Os clientes voltam ressabiados. Já não engolem qualquer coisa. Fazem perguntas o tempo todo. “De onde vem essa vagem?” (reconheceram a vagem!) “Como foi preparada esta carne?”. Os cozinheiros parecem mais bronzeados. Colocam a cabeça na boqueta e sorriem. Ninguém pergunta onde estiveram. Todos comem.

Obrigada Sandro!

 
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Publicado por em 15/10/2011 em Gastronomia, Leituras